terça-feira, 8 de junho de 2010

Jovens Católicos: Sejam reflexos da Verdade!

O teólogo e escritor católico George Weigel convidou os universitários a apoiarem-se firmemente na lei natural com a finalidade realizar uma boa defesa da liberdade religiosa na sociedade atual.

O autor da biografia de João Paulo II fez este chamado na cerimônia de graduação, dia 16 de maio, da faculdade Thomas More de Artes Liberais, na qual foi condecorado com um doutorado honorário e pronunciou o discurso inaugural.

“Um dos grandes desafios da geração jovem de católicos será responder bem à defesa da liberdade religiosa plena”, disse Weigel.

“Esta defesa deve ser por sua vez cultural, com argumentos colocados de modo atraente e persuasivo, e política, em que os jovens católicos devem apresentar a verdade no por vezes difícil terreno da política pública”, assegurou.

“A convicção religiosa forma a comunidade e as comunidades formadas pela convicção religiosa devem ser livres, como comunidades e simplesmente como indivíduos, para criar argumentos e oferecer uma influência à vida pública.”

“Se o argumento moral religiosamente informado é excluído da praça pública norte-americana, a praça pública fica não apenas nua, mas se converte em antidemocrática e intolerante”, acrescentou.

Weigel afirmou que a liberdade religiosa no Estados Unidos foi ameaçada por ações tais como quando o Supremo Tribunal “erigiu um ‘direito ao aborto’ espúrio, como o direito que triunfa sobre todos os outros direitos”, e quando os legisladores “decidiram que estava entre as competências do Estado redefinir o matrimônio e obrigar outros a aceitar a redefinição mediante o uso do poder coercitivo do Estado”.

Ele acrescentou que “os direitos da consciência dos médicos, enfermeiras e outros profissionais da saúde católicos não são direitos de segunda classe, que podem ser superados por outras demandas de direitos; e qualquer Estado que deixa de reconhecer estes direitos de consciência inflige um grave prejuízo à liberdade religiosa corretamente entendida”.

“O mesmo pode e deve-se dizer sobre qualquer Estado que expulsa a Igreja Católica de certas modalidades de serviço social, porque a Igreja recusa aceitar que o Estado tenha competência para declarar como relações de 'matrimônio' aquelas que evidentemente não são matrimônios”, afirmou Weigel.

Ele urgiu aos jovens que defendam a liberdade religiosa usando uma "linguagem comum”, daqueles que estão fora da Igreja, ou da lei natural e das verdades da razão.

Para estas verdades, referiu-se a Thomas Jefferson quando escreveu sobre “direitos inalienáveis” na Declaração de Independência. Da mesma forma, acrescentou, Martin Luther King Jr., líder do movimento de direitos civis, apelou às mesmas verdades quando combatia a segregação racial.

O presidente da faculdade, William Fahey, também se dirigiu aos graduandos, recordando-lhes: “sejam conscientes do sinal da verdadeira cidadania: que não estejam dominados pelo orgulho, mas esquivem sempre da grandeza deste mundo e sejam reflexo da luz encarnada e, logo, da própria Luz”.

Zenit

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No Amor do Amado,

Diogo Ribeiro

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