segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Testemunho da jovem cantora Mariani




Como viver a Castidade

A lei de Deus afirma que o sexo só deve ser vivido no matrimônio; não há outro lugar para a vida sexual. “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). Note que São Paulo não fala em namorados e noivos, mas esposa e marido.

Paul Claudel, diplomata e escritor francês, disse: “A juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. Estamos em um mundo erotizado até à exaustão, e tenho pena dos jovens por isso. Mas mesmo assim, Jesus continua a chamá-los, bravamente, a uma vida de castidade. Hoje isso é uma marca do verdadeiro jovem cristão.

Um jovem casto é um jovem forte, cheio de energias para sua vida profissional e moral. É na luta para manter a castidade que você se prepara para ser fiel à sua esposa amanhã. A grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo. Gandhi dizia que: “A castidade não é uma cultura de estufa… A castidade é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”. E acrescenta: “A vida sem castidade parece-me vazia e animalesca”. E também: “Um homem entregue aos prazeres perde o seu vigor, torna-se efeminado e vive cheio de medo” (Toschi Tomás, “Gandhi, mensagem para hoje”, Editora Mundo três, SP, 1977, pg. 105ss).

Alguns querem se permitir um grau de intimidade “seguro”, isto é, até que o “sinal vermelho seja aceso”; aí está um grave engano. Quase sempre o sinal vermelho é ultrapassado e, muitas vezes, acontece o que não deve. Quantas namoradas grávidas…

Para haver a castidade nos nossos atos é preciso que antes ela exista em nossos pensamentos e palavras. Jamais será casto aquele que permitir que os seus pensamentos, olhos, ouvidos, vagueiem pelo mundo do erotismo. O jovem e a jovem cristãos terão de lutar muito para não permitir que o relacionamento sexual os envolva e abafe o namoro. Jesus deu a receita da castidade: “Vigiai e orai” porque “a carne é fraca” (cf. Mt 26, 41).

O namoro não existe para que vocês conheçam os seus corpos… mas as suas almas. Um namoro puro só será possível com a graça de Deus, com a oração, a vida sacramental, a reza do Terço, com a vigilância e, sobretudo, quando os dois quiserem se preservar um para o outro. Será preciso, então, evitar todas as ocasiões que possam facilitar um relacionamento mais íntimo. O provérbio diz que “A ocasião faz o ladrão”, e que “Quem brinca com o perigo nele perecerá”. Se você sabe que, naquele lugar, naquele carro, naquela casa, etc., a tentação será maior do que suas forças, então, fuja desses locais. Essa é uma fuga justa e heróica.

É preciso lembrar às moças que o homem se excita principalmente pelos olhos. Então, cuidado com a roupa que você usa; com os decotes, com o comprimento das saias… Não ponha “pólvora” no sangue do seu namorado se você não quer vê-lo “explodir”. O namoro não é o tempo de viver as carícias matrimoniais, pois elas são o prelúdio do ato sexual, o qual não deve ser realizado nessa fase. O que precisa haver entre os namorados é carinho, não as carícias íntimas. Muitas vezes os casais não se dão conta disso. Não provoque seu namorado.

Jovem cristão, você está diante de um belo e enorme desafio: viver a castidade no meio deste mundo “sexualizado” e erotizado ao extremo. Mas você sabe que quanto maior é a luta, mais valiosa é a vitória! Por isso eu lhe digo: se tivesse de dar uma medalha de ouro puro para um jovem que luta para ser casto ou para um general que ganhou uma grande batalha, eu a daria ao jovem.

Felipe Aquino

Celso Arnaldo: uma das mais estarrecedoras entrevistas da curta e assombrosa história política de Dilma sobre a face da Terra (2)

A segunda parte do texto de Celso Arnaldo completa a radiografia da entrevista assustadora. Embarquem novamente no trem-bala do horror, amigos. Volto no fim:

Ok, a criança chegou a um hospital de alta complexidade criado por Dilma — sim, porque ninguém tinha pensado antes num hospital para atender doenças mais graves. O InCor, por exemplo, é uma miragem. O que vai acontecer ali? Agora, sim, Dilma revela o que viu na Bahia que a impressionou tanto:

“Uma proposta que conjuga não só tecnologia de ponta, tecnologia sofisticada pro tratamento da criança, mas também um grande nível de humanização, porque eles usam todo aquela questão do envolvimento da criança, mostrano que a boneca vai, tamém, cuidá da cabeça ou quando a criança é submetida a algum nivel de tratamento mais estressante, tomá os cuidados para garanti que psicologicamente ela se…enfim, ela tenha uma chegada maior a um processo que inclusive é de dor”.

Nos hospitais de Dilma, os doutores serão de uma alegria só — até o dia da “chegada maior” de Dilma pra cuidá da cabeça com a boneca.

Nos longos minutos que se seguem, Dilma se dedica a tentar provar, de novo, que as creches são a diferença entre Bill Gates e Nem do tráfico. Ela repete, no mesmo palavreado vão e leviano, a promessa das 6 mil creches em quatro anos — mas de novo não explica, nem lhe foi perguntado pela mídia adestrada, porque não convenceu Lula a fazer uma só como protótipo ao longo de oito anos.

Depois da creche, o processo de “atendimento integral” das crianças da presidente Dilma passa evidentemente pela escola. Está em marcha uma revolução que faria o companheiro Paulo Freire parecer uma professorinha de quermesse:

“Já existe 10 mil, em torno de 10 mil escolas no Brasil, é, de ensino, de ensino fundamental, de ensino mé…., de ensino fundamental e médio, de ensino básico, portanto…”

Interrompida pelo Controle Social da Mídia. Se a presidente Dilma passou com louvor na prova de saúde, nessa questão da escola ela precisa estudar um pouquinho mais. Vamos deixar para a próxima?
Uma jornalista então quer saber: por que esse interesse tão súbito da presidente pela “criança integral”?
Atenção para a resposta, professor Sirio Possenti:

– Eu vô sê vó!!

E isso desperta em vovó Dilma não só instintos avoengos como essa dedicação integral à criança, que ela justifica com uma máxima inédita:

– As crianças são o futuro deste país.

Até aqui, Dilma falara sem ser questionada. Timidamente, uma repórter parece perguntar se essa tal Rede Cegonha já não existe em algum lugar. A presidente se irrita, pela primeira vez:

“O Rede Cegonha é uma criação do Rio de Janeiro. Não é nossa. É uma parte também do Mãe Coruja, de Pernambuco. Essa mania das pessoas se adonarem de projetos que estão em curso no Brasil é errado.”

Taí: gostei do “se adonarem” — em 11 meses de caçada, é a primeira expressão original, e correta, que ouço de Dilma. Mas quem está se adonando dos projetos alheios é a presidente Dilma, não é não?

O SAMU Cegonha, que “nós criamos”, também já não existe, presidente?

“O SAMU Cegonha inclusive ele existe, tem até uma cegonha pintada naquela parte branca da….do…..”

A presidente parece ter até desistido da conclusão do pensamento quando vem o sopro redentor:

– Da ambulância.

– Da ambulância, né?

Seria cômico, se não fosse trágico: nos próximos quatro anos, é isso aí.

Brilhante como sempre, o texto de Celso Arnaldo colide estrondosamente com a indigência mental da sucessora que Lula inventou. Também por isso, não dou por liquidada a disputa pela Presidência da República. Falta um mês para a votação. No calendário político isso é uma eternidade. É mais que suficiente para que a oposição mostre ao Brasil o que vem por aí com a mesma nitidez e objetividade que marcam todos os posts sobre a candidata aqui publicados. Tempo para desconstruir a farsa existe de sobra. O que tem faltado à campanha de José Serra é lucidez, coragem, valentia e, sobretudo, vontade de vencer.

Acompanho confrontos eleitorais desde que nasci. Dois anos depois de derrotado na estreia como candidato a prefeito, e dois anos antes de conquistar o cargo que exerceria quatro vezes, meu pai vivia como sempre viveu: em campanha. Primeiro em Taquaritinga, na região e no Estado de São Paulo, depois como jornalista, testemunhei incontáveis duelos do gênero em todos os níveis — sempre na fila do gargarejo. Sei o que estou dizendo ao afirmar que Dilma Rousseff é a adversária que todo candidato pede a Deus. O problema é que, até agora, José Serra também tem sido.

Celso Arnaldo: uma das mais estarrecedoras entrevistas da curta e assombrosa história política de Dilma sobre a face da Terra (1)

Ainda bem que fui alertado com algumas horas de antecedência: “Acredite, é uma das mais estarrecedoras entrevistas da curta e assombrosa história política de Dilma sobre a face da Terra”, avisou-me Celso Arnaldo ontem à noite. Claro que acreditei. Nem por isso escapei dos sobressaltos. A coisa é tão perturbadora que, para permitir ao leitor recuperar o fôlego e recuperar-se do assombro, a coluna decidiu publicá-la em dois capítulos. A parte final entra no ar às quatro da tarde. Apertem os cintos, amigos. Estamos entrando no túnel do espanto:

Faltam 35 dias para as eleições e, a menos que seja asfixiada por um colar de anacolutos no discurso de posse, a mulher completamente desarticulada que aparece neste vídeo não é mais a candidata tosca e folclórica à Presidência, uma sátira à la Zorra Total, mas a mulher que vai receber, de mão beijada pelo bafo de Lula, um mandato pelo qual os brasileiros a autorizam a exercitar na prática o conjunto de suas sapiências, suas expertises, nas diferentes áreas da administração federal.

O assunto que Dilma Rousseff escolheu para esta “conversa” com a imprensa é a “assistência integral” à criança. A iniciativa de discorrer sobre o tema foi portanto dela, o que elimina qualquer atenuante para o assombroso teor desta entrevista. É crime doloso, é o infanticídio de um governo natimorto.

Ela chega toda animada, já com ares de presidente e aquele sorriso falso que põe um dente na calçada e logo se recolhe. E aparentemente entusiasmada com o que vira na véspera:

– Até porque, eu tive (sic) ontem na Bahia…

Da Bahia trouxe mais um subsídio para incluir no projeto que promete revolucionar a assistência à criança no Brasil, da barriga da mãe até o “ensino fundamental, mé….fundamental e médio, ensino básico”, como ela explicará mais tarde.

“Salta aos olhos uma coisa, né? Porque um país do tamanho do nosso, com a população de crianças e jovens que nós temos, é um pais que vai tê de sê medido pela capacidade que tivé de fazê uma política que inclua as crianças”.

Seja lá o que for isso, soa como um mea culpa: nos oito anos do governo Lula, os 60 milhões de crianças brasileiras de 0 a 14 anos formaram um coral de Macaulays Culkins: “Esqueceram de nós, esqueceram de nós!!!”

Mas como a presidente Dilma pretende “incluir” as crianças em seu governo?

“De uma forma especial. Que construa o cuidado com as crianças desde o momento da gestação da mãe, passano obviamente pelo parto e chegando até ao atendimento à criança nos seus primeiros anos de vida, que é um momento muito especial”.

A presidente Dilma deve ter aprendido esse “construa” com a ex-companheira Marina, mas aprendeu também que as crianças nascem — aliás depois da gestação da mãe, e não do pai, como às vezes acontecia no governo da oposição — e precisam de cuidados desde o momento em que vêm ao mundo. Ninguém ainda havia pensado nisso.

E o que a presidente Dilma vai fazer, ou já fez, para inventar no Brasil a assistência materno-infantil, que nem Lula pensou em criar? Ela explica com autoridade:

“Nós, pra isso, pra essa, pra esse cuidado, construímos a Rede Cegonha”

Olha ela aí gente!! Novidade: a Rede Cegonha já foi “construída” pela presidente Dilma. Para levar o Brasil no bico.

“A Rede Cegonha é um….primeiro, ela tá baseada num ponto de prevenção, que é o tratamento da mulher quando grávida. O acompanhamento da gravidez, todos os exames de praxe e também a avaliação do feto e todo o acompanhamento que isso requer. Será feito através de Clínicas da Mulher”

Não deu para entender muito bem. Dilma pretende criar isso? O que ela descreve como “meta de governo”, embora com outro nome, é o beabá da assistência materno-infantil, disponível em todo o Brasil. Melhorar é outra história. São Paulo, aliás, tem um programa da mulher quase modelar, em nível municipal e estadual.

“Depois tem a questão fundamental do parto. Ter maternidade de baixo risco e alto risco. E, na sequência, no tratamento dos primeiros dias, meses da criança, é a estrutura de UTIs neonatais, com hospitais de referência da criança”.

A presidente Dilma acaba de criar, por decreto, a Obstetrícia e a Pediatria Neonatal no Brasil. Começa bem. Mas o que será oferecido nesses hospitais de “referência”?

“Cê tem basicamente um atendimento que eles chamam, né, já mais sofisticado, né, com maior nível de complexidade. Então lá se trata de problemas que vão desde a questão do coração, né, por exemplo, crianças que nascem com problemas de coração, passando por todas as doenças que podem levá a risco de vida do bebê”

Nos hospitais criados por Dilma, doenças serão tratadas, bem como doenças afetivas, a tal “questão do coração”.

Mas, depois de dona Cegonha, é hora de introduzir outra pérola que a deslumbra: o SAMU, o já consagrado serviço de resgate federal.

Traduzindo: é o serviço, aliás eficientíssimo e valoroso, que vem até você quando se disca 192. A presidente quer reinventar o SAMU -– lembram do debate da Band, “aquele serviço que transporta crianças”?

“Junto a isso, nós temos o SAMU. Porque o SAMU tem desempenhado no Brasil um papel fundamental, que é juntá toda a rede e olhá onde que tem disponibilidade e onde que a criança, ou o adulto, no caso, deve ser levado”

A presidente Dilma descobriu recentemente que os motoristas e atendentes do SAMU só levam seus passageiros a prontos-socorros e hospitais onde eles possam ser atendidos prontamente, depois da óbvia checagem pelo rádio, no caminho -– é isso que ela chama de “juntá toda a rede e olhá onde tem”.

Mas estava na hora de juntar SAMU com cegonha, não? Lógico:

“Para as crianças criamos o SAMU Cegonha”.

Ah, já criou? Posso chamar? A presidente Dilma aciona a sirene:

“O SAMU Cegonha é basicamente para o atendimento da mulher no momento da gravidez”

Ou seja: engravidou, já chama o SAMU Cegonha para lhe dar os parabéns. Mas espere:

“E o SAMU Cegonha da fase já do bebê é o atendimento pra levá a criança, justamente ou pruma, prum tratamento na UTI neonatal ou prum hospital de referência de alta complexidade”

Ou seja: o SAMU Cegonha fará exatamente o que já fazem as ambulâncias. Mas parece claro que, no governo Dilma, a “fase já do bebê” será coisa de gente grande.


Fragmento



"Se quiser conhecer uma pessoa não observe o que ela faz, mas o que ela ama"
(Santo Agostinho)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Fragmento


"A Fé não é uma coisa pela qual você mata, mas uma coisa pela qual você morre!"
(Padre Paulo Ricardo)

domingo, 22 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Curso de Formação de Pregadores

A RCC Brasil, por meio do seu Instituto de Educação a Distância, promoverá pela primeira vez o Curso de Formação de Pregadores, que tem como público-alvo pregadores [as] e aqueles [as] que se sentem chamados a este Ministério.

As inscrições para este curso se encerram amanhã, dia 13 de agosto e as aulas se iniciam no dia 1º de setembro.

Além do curso de Formação de Pregadores, A RCC Brasil oferece também o Curso de Introdução à Bíblia Sagrada, cujas incrições também estão abertas até amanhã.

Veja o vídeo de Lázaro Praxedes, coordenador nacional do Ministério de Pregação, convidando para o curso.

Corra, ainda dá tempo de fazer sua inscrição!

IV Encontro volta para Deus


Maiores informações: contato@cordeirodedeus.com

A Vocação ao Sacerdócio de Bento XVI

Fragmento



“Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda.”
(Santa Tereza de Ávila)
 

O encanto nosso de cada dia

Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda-feira eterna?

A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência.

Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto. O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.

Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência... Aprisionado, ela o possuia, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto! Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza. Amar talvez seja isso: ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também. Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida. Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.

Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos... E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar. 

Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora... Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui.

E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o pássaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela

Padre Fabio de Melo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Padre Paulo Ricardo fala sobre Vocação no Revolução Jesus

Psicologia afirma que as crianças necessitam um lar heterossexual e não homossexual

O presidente do Instituto Mexicano de Orientação Sexual (IMOS), Oscar Rivas, reiterou os riscos de dar menores aos casais homossexuais e recordou que todas as correntes psicológicas afirmam que as crianças necessitam a imagem paterna e materna "para desenvolver seu melhor nível intelectual, emocional e físico".

"Falou-se muito sobre a adoção mas principalmente omitiu-se dizer que o direito de adoção é um direito da criança órfã, uma criança que perdeu um pai e uma mãe, uma criança que está abandonada e que justamente o estado merece restituir o que ela perdeu, um pai e uma mãe", declarou Rivas à mídia local.

Nesse sentido, recordou que estudos em nível mundial advertem sobre os riscos existentes entre casais homossexuais e como estes podem afetar as crianças.

"Trinta por cento das crianças criadas em ambientes homossexuais são mais suscetíveis a sofrer algum tipo de abuso tanto físico como sexual, comparado com um dado de 7 por cento em famílias heterossexuais. Quarenta e cinco por cento das crianças têm mais grau de estresse comparado com 15 por cento criados em famílias heterossexuais; este é um dado da APA (Associação de Psiquiatria Americana)", afirmou.

Rivas acrescentou que instituições como o Colégio Americano de Pediatria, a Cadeia Americana de Pediatria se pronunciaram contra a adoção por parte de homossexuais. No México, indicou, a Associação Mexicana de Pediatria também assinala que "o menino necessita um modelo de mãe e pai para seu melhor desenvolvimento".

Nesse sentido, esclareceu que embora se diga que os casais do mesmo sexo possam dar amor às crianças, estas requerem muito mais que isso para serem educados. O menor, indicou, "requer toda uma série de componentes e processos".

O presidente do IMOS assinalou que portanto, o Estado "deve regular qual é o melhor ambiente" para a educação das crianças.

ACI

Nenhum país sobrevive a uma coisa dessas

[Esse vídeo deve ser divulgado em todos os blogs e sites. Dá vergonha! O povo brasileiro precisa tomar consciência dessa aberração]

O vídeo reúne trechos do debate na Band que mostram Dilma Rousseff tentando dizer algo. Confiram. É difícil acreditar que tantos jornalistas continuem tratando como candidata o que é uma fraude de alta periculosidade. Mais difícil ainda é entender por que os brasileiros que antes só riam de piadas agora aceitem a ideia de instalar uma delas na Presidência da República.

Vejam. Ouçam. E anotem: nenhum país sobrevive a uma coisa dessas.


Soltando a Língua: Política

Valor do Voto


[Graças a Deus nossos Bispos estão falando, um pouco timidos ainda é verdade, mas estão falando e "para um bom entendedor, meia palavra basta"... Parabéns! Que Maria Santíssima interceda por eles junto a Deus!]

A minha palavra é destinada a todos os diocesanos e às pessoas cidadãs, de boa vontade, querendo assim contribuir para a vida do nosso povo no momento tão especial como estamos agora vivendo, com a chegada das Eleições. Faço isto vendo a grande importância da participação política dos cristãos na vida social, para construir uma sociedade fraterna, justa e solidária.

É importante acompanhar o processo político, vendo de perto o perfil dos candidatos para criar consciência e responsabilidade, ajudando assim nos destinos do País e do Estado. Sabemos que o papel do eleitor vai além do seu voto. Começa pelo conhecimento dos candidatos, sua vida, atuação, propostas e posturas apresentadas. Continua depois, acompanhando a gestão dos que forem eleitos.

A sociedade almeja uma ética na política e uma coerência dos políticos. Não é por acaso que tivemos a iniciativa popular para criar a Lei chamada “Ficha Limpa”. Para que ela seja aplicada, efetivamente, é preciso haver uma mudança de mentalidade e de ação, tendo em vista uma política marcada por princípios e valores éticos fundamentais para o povo.

A Palavra de Deus e a Doutrina Social da Igreja, seguramente credenciadas por uma prática histórica milenar, podem dar fundamentos para isto. Aí os candidatos devem buscar os critérios de ação, dando aos eleitores as bases para o exercício da cidadania para um voto consciente e comprometido podendo, dentro do processo, agir com corresponsabilidade.

Alguns dados devem ser identificados nos candidatos, sem os quais não merecem o sufrágio dos cidadãos cristãos. Um deles é se defendem a vida, da concepção até a morte natural, já que a vida é o maior dom que todos temos. Não merece o nosso voto quem tem iniciativas contra a dignidade das pessoas e das famílias, defendendo o aborto e a eutanásia.

Quando a pessoa governa, deve ter em mente o bem comum, olhando para os mais pobres, promovendo uma sociedade mais fraterna e em condição de todos terem vida com dignidade. Para isto deve cuidar da saúde, educação, moradia, trabalho e justiça social. Os interesses do povo precisam estar acima dos particulares. É bom candidato quem é comprometido com o bem comum.

Olhar também o comportamento ético dos candidatos: sua honestidade, competência, transparência, vontade de servir o bem comum, idoneidade moral e suas propostas de ação política. As propagandas podem ocultar os interesses particulares do candidato. Olhar se seu histórico não é de corrupção e de má gestão, de “ficha suja” e de uso da máquina pública para fins eleitoreiros.

Não transformar o voto em mercadoria. Ele não pode ser vendido. Tanto quem compra, como quem vende, é corrupto. É atitude que deve ser denunciada à Comissão Contra a Corrupção Eleitoral, da Lei 9840, que deve tomar as devidas providências. Diante de tudo isto, suplico a Deus para iluminar e abençoar a todos, candidatos e eleitores, nessas próximas Eleições.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto, SP

domingo, 8 de agosto de 2010

Movimento Brasil sem aborto lança campanha “A vida depende do seu voto!”

O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – "Brasil sem Aborto" lançou a campanha "A vida depende do seu voto – 2010" e já está disponibilizando em seu site (http://brasilsemaborto.com.br), os termos de compromisso dos candidatos que defendem a vida das crianças no útero de suas mães, desde a concepção.

A ideia é que todos os que defendem a vida ajudem a divulgar a campanha, primeiro para conseguir o compromisso dos candidatos, e depois divulgando o site junto aos eleitores para formar uma grande corrente, favorecendo governos e parlamentos que promovam a vida humana integralmente.

Os organizadores da campanha ressaltam ainda a importância de comparecer à votação, para que “mais uma vez a democracia brasileira seja fortalecida e consolidada pelo exercício do voto, esse nobre direito da cidadania. Nosso voto é muito valioso, e precisamos estabelecer critérios muito claros na hora de escolher as pessoas que vão nos representar na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Executivo”.

“Voto consciente é aquele que leva em conta os princípios e valores dos candidatos, para eleger pessoas que realmente representem nosso modo de pensar”, destacam os organizadores através da sua página web.

O Movimento Brasil sem Aborto denuncia que “a prática do aborto é crime em nosso país, mas é feito clandestinamente, e tem ceifado inúmeras vidas indefesas que são assassinadas covardemente no útero de suas mães. A solução não está na legalização, mas em políticas que garantam que todas as mulheres que engravidam tenham atendimento de qualidade nos postos de saúde e nos hospitais públicos até o momento do parto; haja ampla campanha de esclarecimentos quanto à prevenção à gravidez indesejada, respeitando os princípios e as convicções religiosas de cada pessoa; não se promova ou permita a distribuição da 'pílula do dia seguinte' para os jovens e adolescentes, pela rede pública de saúde, uma vez que este medicamento tem efeito abortivo. Isto se aplica também ao DIU”.

Na mensagem assinada pela presidenta do Movimento, Lenise García, os integrantes do movimento reiteram que “temos que eleger pessoas comprometidas com a defesa da vida do momento da concepção até a morte natural. Lembre-se: a Vida depende do seu Voto. Vote em quem é contra o aborto e não defende a sua legalização”.

O texto conclui, convidando aqueles que "ainda não tem os seus candidatos ou candidatas pró-vida", a verificar, no site, a lista de candidatos do seu Estado, e votar "com a consciência de que seu voto contribuirá para a construção de um Brasil  mais justo, mais solidário e mais humano. Um Brasil sem Aborto". E sugere: "se você conhece um candidato pró-vida que ainda não consta do site, coloque-o em contato conosco”.

Para verificar o modo de proceder, e imprimir o termo de compromisso, acesse http://brasilsemaborto.com.br

Câmara dos Deputados questiona ministra Freire por promover aborto em foro internacional

[Fico injuriado com uma notícia como esta. Uma ministra do Governo, representando nosso país num evento internacional agir de forma inconstitucional, ou seja, ferindo, pisoteando nossa Carta Magna. Será que ela desconhece nossa Constituição? Ou não teve coragem de se posicionar de acordo com o seu artigo 5º? Talvez tenha ficado com vergonha diante dos representantes da ONU... Quem essa mulher pensa que é?
Assista, abaixo da matéria, o vídeo onde o Deputado Paes de Lira fala, a partir dos 7m47s, sobre a Moção de Repúdio que apresentou sobre esse "Consenso de Brasília". Parabéns Paes de Lira e Miguel Martini pela defesa da vida!]

A Câmara dos Deputados em Brasília aceitou na quarta-feira, nos últimos minutos da sessão do dia, um projeto de lei que deixaria sem efeito qualquer obrigação para o país derivado do chamado "Consenso da Brasília", um documento assinado no último 16 de julho no meio do silêncio mediático e promovido pela ministra Nilceia Freire da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que em nome do governo propõe a prática do aborto sem restrições no Brasil e em toda a América Latina.

O documento tem data 16 de julho e foi assinado na conclusão da XI Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e o Caribe, que se realizou a partir do dia 13 do mencionado mês em Brasília e foi promovida pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), dependente da ONU. A Ministra Freire atuou como anfitriã e promotora do texto.

No ponto número 6 o "Consenso de Brasília" insiste que os países da América Latina deveriam "Revisar as leis que prevêem medidas punitivas contra as mulheres que tenham cometido abortos".

Tal ação viola a Constituição brasileira que no seu artigo 5 protege a vida de todos sem distinção, também o Código Civil Brasileiro de 2002 que estabelece que a vida se inicia na concepção e várias outras normativas.

O documento também viola com esta disposição o Pacto de São José da Costa Rica, tratado vinculante e com categoria de lei obrigatória para o Brasil que em seu artigo 4 estabelece o amparo à vida a partir do momento da concepção.

A Câmara dos Deputados também já aceitou efetuar em breve uma votação para decidir a rejeição ao documento inteiro. Espera-se que ações deste tipo sejam tomadas em outros países latino-americanos posto que em toda a região à exceção de Cuba o aborto é um delito, ao qual somente alguns países eximem a mulher de pena em casos excepcionais.

Com esta iniciativa, a Câmara dos Deputados realizou um sério questionamento à mesma natureza de "Consenso" deste tipo de documentos gerados pelo sistema das Nações Unidas. Estes supostos "acordos internacionais" estariam tomando por delegados pessoas que não têm a potestade nem a competência para representar devidamente o país.

Tal como denunciam os deputados brasileiros Paes de Lira, Talmir Rodrigues e Miguel Martini, promotores desta ação legislativa, a ação da Ministra Freire ao propor uma mudança de leis no Brasil assume ilegalmente as funções que são próprias do Poder Legislativo. Ademais os deputados assinalam que esta ingerência das Nações Unidas afeta seriamente a soberania nacional dos países nas questões da defesa da vida.

Diversos analistas, entre eles Carlos Pólo, Diretor do Escritório para a América Latina do Population Research Institute, advertem que "chama poderosamente a atenção que o chamado documento que agora figura na página Web da CEPAL, não põe em conhecimento da opinião pública as reservas que o Chile, Peru e a Costa Rica apresentaram no mesmo evento".

Pólo explica, em declarações à agência ACI Prensa, que "o registro de reservas é a norma que se costuma usar neste tipo de eventos. É uma forma de manifestar a liberdade soberana de cada país de respeitar seu próprios limites jurídicos e uma obrigação dos delegados participantes que, neste caso, a Ministra Freire teria deixado de cumprir. Seria gravíssimo que a CEPAL esteja ocultando os textos onde os países exercem seu direito a apresentar reservas".

Carlos Pólo também assinala que o ponto 6 do "Consenso de Brasília" inclui "a conhecida equação Direitos Sexuais e Reprodutivos + Saúde Reprodutiva = Aborto Legal". Estes conceitos, explica, "não estão incluídos nos limites legais de muitos países da região e foram seriamente questionados criando uma polêmica que contradiz qualquer idéia de consenso".

"Por exemplo, no Peru, o projeto de lei de Saúde Reprodutiva já leva 8 anos fracassando em sua tentativa de ser aprovado e não há indícios que isso mudará no futuro. Durante anos os promotores deste discurso ideológico dos direitos sexuais e reprodutivos’ e a ‘saúde reprodutiva’ também se esforçaram por dizer que este não incluía o aborto. Hoje vemos claramente e por escrito neste documento que estavam faltando com a verdade", conclui Pólo.

Para conhecer o texto do "Consenso de Brasília" ingresse em: http://www.eclac.cl/mujer/noticias/paginas/2/40332/ConsensoBrasilia_POR.pdf

Para ver os projetos legislativos que questionam o "Consenso de Brasília" (em português), ingresse em:


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Neste vídeo, a partir dos 7m47s, o Deputado Paes de Lira fala sobre a Moção de Repúdio que apresentou na Câmara, diante da assinatura desse "Consenso de Brasília" por parte da ministra Freire:

Refletindo o Evangelho

19º Domingo do Tempo Comum - Ano C


10 de setembro: gravação do DVD Rosa de Saron


I Fórum de Bioética - A Dignidade da Vida Humana




segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Por onde anda a Caravana Terra de Santa Cruz?

Você deve estar se perguntando "por onde anda os jovens da Caravana Terra de Santa Cruz que sacrificaram suas férias para lutar contra o PNDH-3?".

Nos quatro vídeos abaixo você saberá a resposta desta pergunta. Assista.

Caravana em Campinas:




Caravana em Itu e Sumaré:



Caravana em Piracicaba:



Caravana em Jundiaí:

 

Unicef patrocina programa que perverte infância salvadorenha, denuncia líder pró-vida

[Que vergonha! Por isso não me espanta o fato da Rede Globo ter como parceira esta instituição. Sem falar também que o PT tem um acordo com a Unicef  e a ONU para a implantação do aborto no Brasil. Que nível..]
 
A colunista do Jornal Hoy, Julia Regina de Cardenal, denunciou que a Unicef patrocina no país o programa televisivo "Sexto Sentido", emitido no canal 33 em horário acessível às crianças e que promove anti-valores que pervertem os menores.

"Qual é a obsessão de organismos internacionais em investir tais quantidades de dinheiro em perverter a nossa infância?", perguntou a colunista ao referir-se aos gastos de publicidade de um programa que "promove a promiscuidade, a prostituição como uma forma de ganhar a vida de jovenzinhas, a homossexualidade e todo tipo de desordens sexuais".

"A nefasta mensagem aos adolescentes é que o sexo é um jogo divertido, o qual deve ser experimentado procurando o prazer, sem importar as conseqüências para a sua saúde física, psíquica, mental, espiritual, familiar, social, cultural, etc.", advertiu.

Em seu artigo, recordou que El Salvador atravessa por "uma crise espantosa e insuportável de violência, terrorismo e brutalidade nunca vista", que começou com a perda de valores morais, a desintegração familiar e o permissivismo na juventude. "Por isso é desatinado e inadmissível que a Unicef –supostamente protetores da infância– esteja patrocinando uma emissão deste tipo tão daninho para a sociedade, a família e a dignidade de cada pessoa", assinalou.

A repórter criticou que a Unicef "não veja as verdadeiras necessidades das crianças salvadorenhas", em saúde, alimentação, segurança e educação. A "Fundação Sim à Vida propôs um projeto para promover valores morais em nível nacional, mas nunca tivemos resposta. Só têm dinheiro para promover anti-valores? Isso é o mais destrutivo que podem fazer", expressou.

Também criticou as autoridades por permitirem "este tipo de perversão de crianças na televisão", e alentou os pais a escreverem ou chamar aos responsáveis para manifestar sua inconformidade com este programa.

"É responsabilidade de todos os pais de família pôr um fim a este bombardeio contra nossos direitos como primeiros, principais e insubstituíveis educadores de nossos filhos; contra o direito de proteger sua inocência; contra nossa fé e identidade cultural", recordou.

Bispos do Rio de Janeiro oferecem orientações para as eleições de outubro

[Louvado seja Deus pela vida de Seus pastores que tem cumprido seus papéis de zelar pela integridade das ovelhas que lhes foram confiadas! Que a Santíssima Virgem os conserve firmes e ousados!]


Os bispos do Regional Leste 1 da CNBB (que compreende o estado do Rio de Janeiro, divulgaram, no início da semana, uma nota contendo orientações e critérios para as próximas eleições. Segundo os bispos, o eleitor deve votar em candidatos que defendam a dignidade da pessoa humana e a vida, a família, a liberdade de educação.
Abaixo publicamos na íntegra o documento dos bispos do Leste 1.

ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

O Brasil está vivendo um momento peculiar – oportunidades e dificuldades – na sua história. De um lado, por seu crescimento interno e pelo seu destaque no cenário internacional, por outro pela continuidade de desigualdades sociais perversas, e pela corrupção que corrói e abrange todas as estruturas e instituições, prejudicando seriamente a credibilidade da classe política.

A Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos humanos, apóia as iniciativas que contribuam para garanti-los a todos e denuncia distorções inaceitáveis presentes em vários programas, que como veremos ferem os princípios que norteiam a doutrina social cristã. O que está em jogo é uma visão da pessoa humana e da sociedade, solidária com a dignidade de todos, a favor da vida e aberta ao transcendente.

Para iluminar este processo eleitoral, a comunidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, partidários ou de determinado candidato/a – busca oferecer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Também deseja que sejam votados candidatos coerentes com a defesa dos princípios éticos e cristãos.

Em consonância com estes mesmos princípios apresentamos as seguintes orientações e critérios:

Antes de tudo, é necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O meu voto é precioso! Não se compra! Nele se manifesta a minha liberdade e a minha decisão. Recentemente obtivemos a vitória do projeto de lei denominado “Ficha Limpa” que por decisão do TSE se aplicará nestas eleições. Cabe agora vigiar e cuidar para eliminar do pleito aqueles candidatos corruptos que contaminam o cenário político e destroem a democracia.

1.    O primeiro critério para votar em um candidato é a defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Rejeitamos veementemente toda forma de violência, bem como qualquer tipo de aborto, de exploração e mercado de menores, de eutanásia e qualquer forma de manipulação genética.

2.    O segundo critério é a defesa da Família na qual a pessoa cresce e se realiza. Por isso devem ser votados aqueles candidatos que incentivam, com propostas concretas, o desenvolvimento da família segundo o plano de Deus. Opõem-se ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos, à legalização da prostituição, das drogas e ao tráfico de mulheres.

3.    O terceiro critério é a liberdade de Educação pela qual os pais têm o direito de educar os filhos segundo a visão de vida que eles julguem mais adequada. Isso comporta uma luta pela qualidade da escola pública e pela defesa da escola particular, defendendo o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido também no recente Acordo entre o Brasil e a Santa Sé.

4.    O quarto critério é o princípio da solidariedade, segundo o qual o Estado e as famílias devem ter uma particular atenção preferencial pelos pobres, àqueles que são excluídos e marginalizados. Deve-se garantir uma cidadania plena para todos/as, assegurando o pleno exercício dos direitos sociais: trabalho, moradia, saúde, educação e segurança.

5.    O quinto critério é o princípio de subsidiariedade, ou seja, haja autonomia e ação direta participativa dos grupos, associações e famílias fazendo o que podem realizar, sem interferências ou intromissões do Estado. Este deve apoiar e subsidiar, nunca abafar ou sufocar as liberdades e a criatividade das pessoas. Assim elas poderão exercer uma cidadania ativa e gestora.

6.    Enfim, diante de uma situação de violência generalizada, os candidatos devem, de forma concreta e decidida, comprometer-se na construção de uma Cultura da Paz em todos os níveis, particularmente na educação e na defesa da infância e da adolescência.
Do ponto de vista prático nas paróquias e em nossas associações e movimentos, se dê grande importância a este momento eleitoral e se realizem debates sempre com vários candidatos de vários partidos, em vista da realização do bem comum. Durante os eventos promovidos pela diocese ou pelas paróquias nunca devem aparecer faixas, cartazes ou outro tipo de sinais que identifiquem e apóiem os candidatos.

O trabalho político, ao qual todos somos chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em conseqüência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.
OS BISPOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Regional LESTE 1 da CNBB